Revista Novo Perfil Curiosidades

sábado, 21 de dezembro de 2013


Uma pesquisa realizada há algumas semanas em Nova York revelou que o sono “limpa” o cérebro e ajuda a prevenir doenças neurológicas, como o Mal de Alzheimer. É um dos muitos estudos que comprovam a importância do sono para o corpo humano. Cerca de 20% da população mundial sofre de insônia, o que provoca problemas como falta de concentração, acidentes domésticos ou de trabalho, perda de memória e menor desempenho intelectual.

No entanto, uma consequência menos conhecida da falta de sono é o ganho de peso. Segundo uma pesquisa realizada em 2012 e publicada na revista Academy of Nutrition and Dietetics, pessoas com “privação parcial de sono”, ou seja, que dormem entre quatro e seis horas por dia, têm níveis mais elevados do hormônio grelina e mais baixos do hormônio leptina. Enquanto o primeiro determina o apetite, o segundo é fundamental na regulação da fome e da saciedade.

Um estudo anterior, publicado na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, alertou que bebês e crianças menores de cinco anos que dormem menos de dez horas por noite são mais propensos a ser obesos ou ter excesso de peso na idade adulta.

Além dessas descobertas recentes, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Brigham Young, nos Estados Unidos, revelou que pessoas que dormem demais também são afetadas por este fenômeno. Publicado na revista American Journal of Health Promotion, o estudo conduzido pela equipe do professor Bruce Bailey analisou 300 mulheres entre 19 e 26 anos, controlando suas atividades e horários de sono. A composição corporal de cada voluntária foi verificada antes e depois dos testes.

Os resultados sugerem que as pessoas que dormem menos de 6,5 horas ou mais de 8,5 horas são igualmente propensas a acumular mais gordura corporal, enquanto dormir e acordar à mesma hora reduz esse efeito.

O estudo também mostra que mulheres com variações de sono de 90 minutos tendem a ganhar mais peso que as que apresentam variações de 60 minutos ou menos.

Estudos anteriores também indicam que a qualidade do descanso está relacionada aos hormônios, ao apetite e ao tipo de atividade física, todos fatores que podem modificar a aparência corporal. Diante dessas evidências e de todos os problemas causados pela falta de sono, Bailey recomenda a prática de exercícios e dormir em um quarto escuro e silencioso.

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Fonte: Discovery


domingo, 15 de dezembro de 2013

© AVIER TRUEBA, MADRID SCIENTIFIC FILMS
O DNA de um representante do Homo heidelbergensis de 400 mil anos acaba de ser recuperado e sequenciado. Seu sequenciamento mitocondrial quase completo, detalhado na revista Nature, é agora o mais antigo do gênero entre as espécies humanas.

Ele revelou que o Homo heidelbergensis, o Homem de Heidelberg, viveu durante o Pleistoceno Médio e tinha um ancestral comum com os hominídeos de Denisova, um grupo que migrou da África para a Sibéria com outras espécies do gênero Homo.

“Na África de um milhão de anos atrás, eles provavelmente constituíam um único grupo; mais tarde, os ancestrais dos seres humanos atuais e os neandertais se separaram dos ancestrais do povo com o DNA mitocondrial de Denisova”, explica o co-autor do estudo, Svante Pääbo, diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária.

“As análises genéticas mais recentes confirmam que agora podemos estudar o DNA de ancestrais humanos de centenas de milhares de anos”, revela. “Isso permitirá estudar os genes dos ancestrais dos neandertais e denisovanos. É realmente empolgante”.

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Fonte: Discovery Brasil



Para quem tem um smartphone caro, isso já virou rotina: aquela sensação de tensão sempre que o celular cai e bate no chão. Será que dessa vez a tela se espatifou ou você escapou por pouco mais uma vez?

Felizmente, com a nova capinha para smartphones com airbag da Honda, essas perguntas se tornaram irrelevantes. Durante a queda livre, o Case N aciona seis almofadas fofinhas, parecidas com marshmallows, para garantir que seu celular aterrisse em segurança. O único inconveniente é que os usuários precisam estar dispostos a carregar um volume adicional no bolso, já que o Case N é do tamanho de uma bola de futebol .

Se esse detalhe ainda não foi suficiente para você desconfiar, detesto estragar a brincadeira, mas o Case N é só uma uma jogada de marketing para promover o novo minicarro da Honda, o N WGN. Mesmo assim, o dispositivo de amortecimento e o vídeo são de verdade –só não espere que o Papai Noel atenda seu pedido se você colocar o Case N na sua lista de Natal.

Apesar de parecer um tanto absurda, a ideia da Honda não é assim tão improvável. A Apple já solicitou uma patente de tecnologias de
“auto-endireitamento” para iPhones. O pedido de patente detalha mecanismos de proteção que “alterariam seletivamente o centro de gravidade”, incluindo “aerofólios”, um “mecanismo de propulsão” e uma “alça” que se prenderia no fio do carregador ou do fone de ouvido.

E você, já inventou um jeito de “autoendireitar” smartphones? Revele sua criatividade nos comentários abaixo.

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Fonte: Discovery Brasil

Vídeo sem legente:

sábado, 14 de dezembro de 2013


Segundo uma teoria, alguns hominídeos seriam semiaquáticos. ©Discovery
Por Victoria Bembibre

Você já deve ter se perguntado se alguma criatura mítica ou fantástica existe de fato, ou se essas figuras são fruto da imaginação de algum louco ou artista. As sereias são seres descritos minuciosamente em relatos, livros e filmes, mas será que elas existem ou existiram em um passado remoto?

Uma das teorias é a Hipótese do Macaco Aquático: ancestrais mais ou menos próximos dos humanos teriam adotado, durante um certo período, um estilo de vida semiaquático na costa africana, seja pela necessidade de buscar alimento na água ou de defender-se de predadores.

De qualquer modo, esse fato pode ter influenciado sua evolução, gerando uma subespécie anfíbia, enquanto outros hominídeos mantiveram uma existência puramente terrestre.

Embora tenha sido abandonada ao longo dos anos, ao menos três estudiosos – Max Westenhofer, ideólogo, Sir Alister Hardy, biólogo marinho, e Elaine Morgan, escritora feminista – se dedicaram a desenvolver essa teoria.


Cientistas descobriram indícios de espécies semelhantes às sereias. ©Discovery

Há múltiplas explicações que justificam a Hipótese do Macaco Aquático, entre elas:

1. O fato de sermos os únicos primatas que não tem o corpo totalmente recoberto por pelos, uma condição só existente em ambientes aquáticos ou subterrâneos.

2. Os humanos são os únicos mamíferos bípedes. Essa transformação não ocorreria facilmente na savana africana, onde evoluíram os primeiros homens. Já na água, o corpo humano tende a manter essa posição.

3. A respiração do ser humano é diferente da de outros mamíferos, já que temos a capacidade de controlá-la voluntariamente. Tal como os mamíferos marinhos, podemos inalar o ar necessário para mergulhar e depois voltar à superfície para respirar.

4. Assim como os mamíferos aquáticos, e ao contrário dos terrestres, os humanos possuem uma reserva de gordura que retêm durante todo o ano.

5. As lágrimas, a sudorese excessiva e a porção de pele que separa o polegar do dedo indicador sugerem antepassados aquáticos segundo os adeptos da teoria.

6. Por último, nossa facilidade de nadar, em comparação à falta de jeito de muitos mamíferos terrestres na água, sugere que evoluímos de seres aquáticos.


As sereias teriam uma linguagem tão complexa e desenvolvida como a dos humanos. ©Discovery

Os detratores descartam a teoria enfatizando, por exemplo, que existem muitos mamíferos aquáticos totalmente peludos, como lontras e castores. Por outro lado, nenhum mamífero aquático é bípede, e o mais importante, em nenhum momento foram encontrados vestígios fósseis que comprovem a existência de “macacos aquáticos” ou sereias.

No entanto, nos últimos anos, diversas pesquisas sugerem a possibilidade de existirem criaturas aquáticas com uma linguagem tão complexa como a do ser humano, o que fez ressurgir a hipótese das sereias.

Segundo novos estudos, alguns hominídeos podem ter passado por uma adaptação evolutiva ao ambiente aquático, transformando as duas pernas em uma cauda que lhes permitisse nadar com mais facilidade.

E você, no que acredita? Será que as sereias existem mesmo?

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Fonte: Animal Planet

Assiste o vídeo e fique por dentro deste assunto: