Revista Novo Perfil Curiosidades

segunda-feira, 28 de abril de 2014


Não é de hoje, pesquisas mostram que o efeito da radiação emitida por celulares afetam o organismo e podem aumentar o risco de câncer.

Em 2010, a World Health Organization liberou um estudo chamado Interphone, que analisou mais de 5.000 tumores cerebrais ocorridos entre os anos 2000 e 2004. O estudo foi realizado em mais de 13 países e concluiu que pessoas que haviam usado celulares por mais de uma década tinham o dobro de risco de ter tumores malígnos no cérebro, comparados às pessoas que usavam menos os celulares.

Para a epidemiologista Devra Davis, isso não é uma surpresa. Davis vem liderando uma cruzada para convencer as pessoas a deixarem os celulares longe de suas cabeças. A pesquisadora afirma que não faltam estudos que apontam para os riscos do uso dos celulares.

Esses estudos, no entanto, não ganham muito espaço para divulgação na mídia, já que a indústria dos celulares e smartphones se tornou um mercado bilionário, que movimenta a economia de muitos países. O próprio Interphone levou 6 anos para ser divulgado, pois seus autores ainda debatiam a melhor forma de apresentar os resultados.

As evidências

É fato que a radiação enfraquece o esperma. Em pesquisas, Devra Davis e sua equipe mantiveram duas amostras de espermas. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Além disso, homens que usam celulares por mais de quatro horas por dia têm a metade da contagem de esperma que os demais.

Para crianças, o risco pode ser ainda maior, já que seus cérebros ainda estão se desenvolvendo e a radiação acaba penetrando duas vezes mais. A medula óssea de uma criança absorve até dez vezes mais radiação. Não à toa, países como a França já tornaram ilegal a venda de celulares para crianças.

De que provas nós precisamos?

Na verdade, o assunto é mais complicado do que parece a primeira vista. Mesmo Davis concorda que não há provas categóricas de que o uso prolongado do celular pode ser fatal. O problema é que as “provas” definitivas que são exigidas pela comunidade científica só podem ser dadas assim que mortes começarem a acontecer. Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, a pesquisadora respondeu à pergunta da seguinte maneira:

"Quando você diz “provas”, você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar. Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas".

É comum haver confusão em relação aos estudos. Mesmo depois da divulgação do Interphone, manchetes dos principais jornais do mundo se dividiam. Alguns jornais divulgavam que o uso do celular poderia causar câncer, enquanto outros afirmavam que, segundo o estudo, não havia nenhum risco. Na verdade, nenhuma das manchetes era mentirosa, pois os dados não eram de fato conclusivos.

Os cientistas concordam que mais pesquisas ainda precisam ser feitas, mas a principal questão, segundo Davis, é: o que faremos até que essas pesquisas sejam concluídas?

É claro que não se sugere que simplesmente abandonemos os celulares. Eles são praticamente essenciais hoje em nossas vidas. Ainda assim, é possível usá-los de forma bem mais inteligente do que fazemos. Eis aqui algumas ideias:

1.Informe-se mais

Existem diversos estudos a respeito do assunto. Além de Devra Davis, o professor Joel Moskowitz da Universidade da Califórnia, a doutora Elisabeth Cardis de Barcelona e Henry Lai, autor do livroDisconnect, são bons nomes para se começar a saber mais.

2. Use o viva voz

Use o celular no viva-voz, sempre que possível. Mantê-lo ao pelo menos 3 cm de distância da sua cabeça já pode ajudar muito.

3. Fones de ouvido


Se não puder usar no viva-voz, use fones-de-ouvido para atender as chamadas.

4. Mantenha o celular longe do corpo

Mesmo quando não estiver usando, mantenha o celular longe do corpo, em uma bolsa ou em cima da mesa. Em contato com qualquer parte do seu corpo ele pode ser perigoso a longo prazo.

5. Não dê um celular para uma criança

Crianças não precisam e não devem usar celulares. Lembre-se que o risco para ele é muito maior.

6. Cuidado redobrado

Limite o tempo de seus filhos com gadgets como os tablets.

7. Abuse dos SMS


Prefira se comunicar por mensagens de texto, sempre que possível. Assim você mantém o aparelho longe do seu corpo.

8. Espalhe a informação

Por fim, espalhe a informação para seus conhecidos. Pode parecer chato, mas o assunto é importante. Você não vai querer esperar que os problemas apareçam para tomar alguma medida!

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Fonte: Discovery Brasil 
Por Gabriel Tonobohn




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Para os amantes da astronomia, a madrugada que segue desta segunda (14) para terça (15) é esperada com ansiedade, pois acontece um eclipse total da Lua. O fenômeno poderá ser visto em todo Brasil, mas será melhor percebido na fase final, nas localidades mais a Oeste do país, como João Pessoa. A Lua, a Terra e o Sol estarão em perfeito alinhamento, cobrindo a Lua na sombra da Terra.

O astrônomo Jair Barroso, pesquisador do Observatório Nacional, explica que o evento vai começar às 3h, horário de Brasília, quando a Lua já está no lado poente. “O pico do eclipse total acontece por volta das 4h45 e o final [do fenômenos] não vai ser visto em algumas regiões a Leste, porque o dia vai clarear, como no Rio de Janeiro”, diz Barroso.

A duração do eclipse total, enquanto a Lua ficar totalmente imersa na sombra da Terra, será de 78 minutos.

O nosso satélite natural estará entre a estrela Espiga, a mais brilhante da Constelação de Virgem, e o planeta Marte e apresentará uma tonalidade avermelhada. “Os raios do Sol que atingem a atmosfera da Terra serão refratados e atingirão a Lua. A atmosfera, então, retém o azul violeta no nosso espectro e passa a iluminar a Lua com uma coloração alaranjada escura”, explica o astrônomo do Observatório Nacional. O fenômeno é chamado de Lua Vermelha ou Lua Sangrenta.

Para os mais crédulos, a Lua de Sangue é temida devido a uma citação bíblica, no livro de Apocalipse, em 12º E, que diz: “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro, e a lua tornou-se como sangue.” Algumas culturas crêem que essa fase lunar anuncia guerras e tragédias.

As pessoas nas localidades mais a Oeste do continente, como os estados de Mato Grosso e Amazonas e o Chile poderão acompanhar o eclipse até o final, antes de clarear o dia. As ilhas do Pacífico e a Austrália também terão uma visão privilegiada do fenômeno.

Para Barroso, o desconhecimento sobre o universo é o que desperta essa fascinação pelos eventos astronômicos. “Apesar de toda tecnologia, de termos conseguido mandar naves para o espaço, conhecemos apenas um pedacinho do que nos cerca. Somos muito pequenos e a astronomia nos permite, a cada dia, uma descoberta nova”, conclui o astrônomo.

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Fonte: Portal Correio

sábado, 12 de abril de 2014


Dr. Masaichi Fukushi foi um médico patologista nascido em 1878 que, devido a seu estudo a respeito de sinais (como verrugas e manchas) na pele humana, em 1907, acabou se interessando pela tatuagem ao descobrir que era possível comparar com mais facilidade o movimento do pigmento dos sinais por meio do estudo do movimento do pigmento aplicado em peles tatuadas. Ele descobriu ainda que a pele penetrada por agulhas evitava a recorrência da sífilis em peles recentemente tatuadas – o que aumentou ainda mais seu interesse pela arte da tatuagem. Em 1920, o Dr. Fukushi aceitou um cargo no Mitsui Memorial Hospital, no centro de Tóquio, onde teve contato com diversas pessoas tatuadas nos moldes japoneses tradicionais. 

O hospital Mitsui era uma instituição de caridade que atendia as classes mais baixas e, à medida em que os tatuados faleciam, por doença ou velhice, Fukushi realizava as autópsias e preservava suas peles. Após ter passado um tempo na Alemanha, o médico retornou ao Japão, indo trabalhar na Nippon Medical University, na qual continuou a pesquisar sobre pigmentos na pele e o crescimento congênito de sinais e verrugas, voltando, então, a estudar peles tatuadas. Na universidade, ele desenvolveu um método de tratamento e preservação especificamente da camada dermal que continha a tatuagem, podendo esticá-las e colocá-las em molduras sobrepostas com vidros, possibilitando que pesquisas médicas posteriores também pudessem ser feitas. 

O projeto de Fukushi teve total cooperação dos tatuados, com quem mantinha boas relações e dividia o pesar de que trabalhos feitos tão meticulosamente fossem perdidos com a morte de quem os carregava. O médico até chegou a ajudar financeiramente aqueles que não tinham condições de terminarem suas tatuagens, pagando para completarem seus fechamentos! Em troca, ele tinha o direito de obter a pele do indivíduo depois que morresse – uma cobrança irrisória, já que muitos tatuados estavam dispostos a doar suas peles de bom grado e fariam qualquer coisa para não ter de lidar com a desgraça e humilhação de viver com uma tatuagem incompleta! Com sua atitude, Fukushi se tornou extremamente respeitado e admirado entre os grandes mestres japoneses da tatuagem, sendo convidado, inclusive, para ser jurado em convenções.


Nos anos de 1927 e 1928, Masaichi Fukushi dedicou-se à divulgação de seu trabalho pelo ocidente, oferecendo cursos e palestras sobre pigmentação, bem como sobre a história e o processo da tatuagem japonesa. Durante suas viagens, um caso desafortunado aconteceu em 1928, na cidade de Chicago, nos EUA: um dos caminhões contendo quadros de peles tatuadas pertencentes ao médico foi roubado e nunca mais visto novamente, apesar de se ter oferecido uma generosa recompensa para quem devolvesse os artefatos levados.

Ao longo de sua vida, o doutor catalogou mais de 2 mil desenhos, juntamente com informações detalhadas sobre os “donos” das tatuagens e suas peles, além de ter colecionado mais de 3 mil fotos. Infelizmente, a maior parte de suas documentações foi destruída em 1945, durante o bombardeio de Tóquio na Segunda Guerra Mundial, que deixou os prédios da universidade em ruínas. Contudo, os espécimes de pele estavam guardados em outro lugar, permanecendo intactos.

Nos anos 1940 e 1950, as pesquisas de Fukushi e a tatuagem japonesa chegaram até a aparecer em artigos de revistas e jornais, incluindo duas edições da revista americana Life,uma de 11 de março de 1946 e outra de 3 de abril de 1950! (Cliquem nas respectivas datas para conferir as edições, disponibilizadas no Google Books; as matérias estão na seção “Speaking of pictures…”, na página 12.)

A custódia da coleção de peles tatuadas do médico passou para as mãos de seu filho, Katsunari Fukushi, que, tendo visitado vários estúdios com seu pai quando era apenas um garoto, acabou por seguir seus passos, tornando-se um patologista que se dedicou a estudar o câncer e um amante da arte da tatuagem japonesa. Ele chegou também a preservar e guardar peles tatuadas, adicionando mais de vinte exemplares à coleção. Curiosamente, pai e filho não chegaram a fazer tatuagens em si.

Katsunari escreveu e publicou diversos artigos sobre o tema, além de capítulos para os livros “Japanese Tattooing Colour Illustrated” (1972) e “Horiyoshi’s World” (1983), nos quais descreve o trabalho de seu pai e sua paixão pela arte na pele. Também na publicação“Tattoo Time Vol. 4 – Life & Death Tattoos” (número 1, 1987), produzido e editado por Don Ed Hardy, há um excelente artigo de Katsunari intitulado “Remains to be seen” (numa tradução literal, “Restos/Relíquias para serem vistos/as”).

Acredita-se que a Universidade de Tóquio tem 105 quadros contendo as peles tatuadas, sendo boa parte deles fechamentos de corpo inteiro! O departamento médico da universidade não é aberto ao público, mas eventualmente são permitidos agendamentos, de médicos e pesquisadores, para visitar a exposição.







Já este vídeo fala sobre o TRÁFICO DE PELE HUMANA e quem sabe esteja ai os responsáveis pelo caminhão roubado do professor?



Revista Novo Perfil Online
Fonte: F A U ─ U F P A
Vídeo: You Tube

terça-feira, 8 de abril de 2014

Marte, Terra e Sol vão se alinhar no Espaço na noite desta terça-feira, um evento conhecido também como “oposição de Marte” que só acontece uma vez a cada 778 dias. Porém, o que faz o acontecimento cósmico marcante é ele antecede as "luas de sangue", um fenômeno que poderá ser visto da terra na próxima semana e que é interpretado por muitos como um sinal bíblico do fim dos tempos.

De acordo com a Nasa, a rara sequência de quatro eclipses lunares (as ”luas de sangue”) é conhecida como tétrade, e será seguida por seis luas cheias. O ciclo começa na semana que vem, no dia 15 de abril, e terminará apenas em 28 de setembro deste ano.

Ainda segundo a Nasa, as quatro luas de sangue só foram vistas por três vezes em mais de 500 anos: a primeira vez na Idade Média, em 1493, quando os judeus foram expulsos pela Inquisição Católica na Espanha; a segunda, em 1949, quando o Estado de Israel foi estabelecido na Palestina, e a terceira em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias entre Árabes e Israelenses.

Para alguns fiéis, as luas de sangue significam mais que um evento cósmico raro: são um presságio para o “fim do mundo” e o retorno de Cristo à Terra para o Juízo Final. Na passagem bíblica do Livro de Joel, no Antigo Testamento, diz: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Joel, 2:31).

Revista Novo Perfil Online
Fonte: Terra

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O indicado é consumir um copo de leite desnatado diariamente.

lheres que bebem um copo de leite desnatado por dia apresentam menos riscos de desenvolver artrite nos joelhos ou de agravar a doença, de acordo com um estudo. Por outro lado, o hábito não trouxe grandes benefícios para os homens e a ingestão de iogurte não diminuiu os riscos para nenhum dos dois. As informações são do Daily Mail.

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores coletaram dados da alimentação e mediram o espaço articular entre os ossos de 888 homens e 1.260 mulheres com artrite nos joelhos. Eles tiveram acompanhamento médico pelos quatro anos seguintes e foi constatado que, conforme o consumo de leite crescia, os prejuízos nas articulações das mulheres diminuía. Todas apresentaram o estreitamento do espaço entre as articulações, no entanto, o dano foi menos evidente nas que beberam mais leite.

“Nossas descobertas indicam que as mulheres que bebem leite frequentemente apresentam a redução da osteoartrite”, explicou Bing Lu, líder do estudo. “No entanto, é necessário realizar mais estudos sobre a relação entre a ingestão de leite e o regresso da doença”, acrescentou. Ainda segundo o cientista, não está clara a razão pela qual o leite traz estes benefícios às mulheres, mas é provável que esteja associado ao aumento dos níveis de cálcio.

A artrite é uma doença degenerativa que causa dor e inchaço nas articulações das mãos, quadris ou joelhos. No Reino Unido, mais de 6 milhões de pessoas sofrem da condição, que é mais comum em mulheres.

Revista Novo Perfil Online
Fonte: Terra Online


sexta-feira, 4 de abril de 2014


Com seus movimentos elegantes, os gatos são um símbolo do misticismo. Agora, essa reputação misteriosa ganha impulso com uma nova descoberta: os gatos domésticos conseguem enxergar coisas invisíveis aos nossos olhos.

Ao contrário dos seres humanos, os gatos e outros animais podem ver listras psicodélicas nas flores e formas brilhantes nas penas das aves. Para nossa sorte, também ignoramos as marcas de urina que salpicam a paisagem.

O segredo da “hipervisão” dos felinos é a detecção da luz ultravioleta (UV). Um novo estudo, publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, descobriu que cães, gatos e outros animais conseguem enxergar a luz UV, geralmente invisível aos seres humanos.

“Há muitos exemplos de objetos que refletem a radiação ultravioleta, algo que somente os animais sensíveis aos raios UV conseguem ver”, explica o co-autor do estudo, Ronald Douglas. “Alguns exemplos são os padrões das flores, que indicam onde está o néctar, os rastros de urina que levam a uma presa, e as renas, que enxergam os ursos polares porque a neve reflete os raios UV, mas não sua pelagem branca”.

Portanto, uma rena, um gato ou um cão veriam um animal branco e peludo, como um coelho, saltando no meio de uma nevasca, enquanto a maioria das pessoas só veria um borrão branco.

O estudo determinou que gatos, cães, roedores, ouriços, morcegos, furões e ocapis são capazes de detectar níveis expressivos de raios ultravioleta.

“Há quase um século, sabemos que muitos invertebrados, como as abelhas, conseguem enxergar a luz ultravioleta”, explica Doulgas, acrescentando que aves, peixes, répteis e alguns anfíbios passaram integrar a lista nas últimas décadas.

“No entanto, acreditava-se que os mamíferos não enxergavam a luz ultravioleta porque não têm os pigmentos visuais sensíveis a ela. Além disso, seu cristalino é semelhante ao humano, o que impede que a luz UV atinja a retina”.

Os pigmentos visuais são substâncias que absorvem a luz e a convertem na atividade elétrica transmitida pelos neurônios. No entanto, nem sempre eles são necessários para a sensibilidade à luz UV. De fato, a “mídia ocular” (partes transparentes do olho, como a córnea e o cristalino ) de certos animais transmite comprimentos de onda UV.

“Essa habilidade permite que mais luz chegue à retina, uma vantagem para um felino noturno”, diz Douglas. Ela também pode explicar por que os gatos são obcecados por objetos incomuns, como folhas de papel.

Branqueadores ópticos são adicionados a papel, tecidos, cosméticos, detergentes e xampus para deixá-los mais claros. Como essas substâncias absorvem a luz do espectro UV, podem parecer diferentes ou se destacar aos olhos dos animais sensíveis aos raios ultravioleta.

As pessoas que substituíram o cristalino em cirurgias de catarata também conseguem ver parte da luz UV, ao contrário da maioria dos seres humanos.

“A suposição geral é que os raios UV são prejudiciais. Eu trabalho bastante no Ártico, onde os níveis de radiação UV são muito elevados, sobretudo na primavera e início do verão, quando ainda há muita neve e gelo. Como essas superfícies refletem 90% da luz UV, os animais são expostos por todos os lados. Se você não usar óculos de neve, seus olhos começam a doer em 15 minutos”, acrescenta Jeffery. No entanto, estudos realizados com renas descobriram que a exposição contínua aos raios UV não geram qualquer tipo de incômodo.

Gatos, renas e outros animais capazes de detectar a luz UV talvez contem com algum tipo de proteção contra os danos visuais. A luz UV também contribuiria para a visão de imagens embaçadas.

“Se há uma coisa em que os seres humanos são bons, é em enxergar detalhes”, diz Douglas. “Talvez seja por isso que o nosso cristalino reflete a luz UV. Do contrário, veríamos um mundo mais borrado”.

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Fonte: Discovery Brasil
Por: Jennifer Viegas


quinta-feira, 3 de abril de 2014


Ratos que não possuem um gene denominado FAT10 são mais magros e vivem 20% mais, relatam pesquisadores na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em testes realizados em laboratório, vários resultados indicaram a boa forma física desses ratos: eles queimaram gordura a uma taxa metabólica mais elevada, apresentaram níveis mais baixos de glicose e insulina e menos inflamação associada à obesidade.

“Ao que parece, a inflamação reduzida pode diminuir o crescimento dos tecidos adiposos e, portanto, ter um impacto positivo na longevidade “, afirma Allon Caanan, geneticista da Universidade de Yale e co-autor do estudo.

Em outras palavras, a própria inflamação pode estar associada ao ganho de peso ligado à idade e a uma menor expectativa de vida.

Os pesquisadores, que estudavam o papel do FAT10 em quadros de septicemia, ficaram surpresos quando descobriram que os ratos sem o gene envelheciam mais lentamente do que os ratos normais e eram 50% mais magros.

“As sequências de DNA e proteínas do gene FAT10 são altamente conservadas no homem e nos ratos”, disse Canaan release. “Se ele tem as mesmas funções nos seres humanos, pode ser a base de novas terapias”.

No entanto, eliminar o gene tem uma desvantagem: sem a inflamação, o sistema imunológico não entra em ação para combater infecções.

“O gente proporciona efeitos benéficos de curto prazo, mas no longo prazo podemos pagar um preço, um tipo de ‘compensação evolutiva’”, concluir Canaã.

Revista Novo Perfil Online
Fonte: Discovery Brasil


Casais tiram fotos na cama e publicam com hashtags nas redes sociais.

Para que manter os momentos de intimidade só entre os dois pombinhos que o protagonizam, se é possível compartilhá-lo com as milhares de pessoas do Instagram? Alguns casais pouco discretos aderiram à moda da hashtag #aftersex (depois do sexo) e publicam autorretratos na cama.

No Instagram, a #hashtag #aftersex já está em mais de quatro mil postagens.

De acordo com o jornal inglês Daily Mail, a moda das fotos pós-sexo invadiu o Instagram porque a rede social é relativamente nova.

Em entrevista ao jornal, Chris Chesher, especialista em culturas digitais da Universidade de Sidney, explicou que o Facebook já tem certas normas de uso estabelecidas pelos usuários porque se popularizou faz tempo, enquanto o Instagram ainda é novidade para muita gente. O especialista acredita que a moda dos selfies está relacionada ao poder sobre a própria imagem.

Com celebridades publicando fotos de si mesmas o tempo todo, Chesher diz que não demoraria muito para que pessoas comuns fizessem o mesmo.








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Fonte: R7 Online