Ratos que não possuem um gene denominado FAT10 são mais magros e vivem 20% mais, relatam pesquisadores na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em testes realizados em laboratório, vários resultados indicaram a boa forma física desses ratos: eles queimaram gordura a uma taxa metabólica mais elevada, apresentaram níveis mais baixos de glicose e insulina e menos inflamação associada à obesidade.
“Ao que parece, a inflamação reduzida pode diminuir o crescimento dos tecidos adiposos e, portanto, ter um impacto positivo na longevidade “, afirma Allon Caanan, geneticista da Universidade de Yale e co-autor do estudo.
Em outras palavras, a própria inflamação pode estar associada ao ganho de peso ligado à idade e a uma menor expectativa de vida.
Os pesquisadores, que estudavam o papel do FAT10 em quadros de septicemia, ficaram surpresos quando descobriram que os ratos sem o gene envelheciam mais lentamente do que os ratos normais e eram 50% mais magros.
“As sequências de DNA e proteínas do gene FAT10 são altamente conservadas no homem e nos ratos”, disse Canaan release. “Se ele tem as mesmas funções nos seres humanos, pode ser a base de novas terapias”.
No entanto, eliminar o gene tem uma desvantagem: sem a inflamação, o sistema imunológico não entra em ação para combater infecções.
“O gente proporciona efeitos benéficos de curto prazo, mas no longo prazo podemos pagar um preço, um tipo de ‘compensação evolutiva’”, concluir Canaã.
Revista Novo Perfil Online
Fonte: Discovery Brasil
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